domingo, 20 de maio de 2012

Uma breve história dos Guarda-Chuvas

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Você acorda pela manhã. Ao sair daquele aquecido edredon, sente o frio que adentra por sobre a brecha da janela do quarto. Caminha até a cozinha e prepara um delicioso capuccino quente. Até então, o tempo só se encontra nublado e não há com o que se preocupar. Você começa a se arrumar tranquilamente para ir ao trabalho, mas, justo na hora de sair de casa, começa a chover forte. Alguém está de sacanagem contigo, você pensa. Você não possui carro e também não teve a idéia de se previnir, providenciando uma capa de chuva. E agora, quem poderá lhe defender? Das 10 pessoas que já se depararam nesta situação em algum momento da vida, 8 recorrem ao tão comum e antigo guarda-chuva. E põe antigo nisso.

O guarda-chuva, ou em inglês, Umbrella, é derivada da palavra em latim, Umbra, que significa sombra. Os primeiros guarda-chuvas que se tem evidência — ou melhor dizendo, os guarda-sóis (Parasol) —, datam de 1200 a.C, no antigo Egito, e no século XII a.C, na China, tendo também sido evidenciado na Assíria e na Grécia.

Acredita-se que foram sendo aperfeiçoados a partir das folhas das árvores que proporcionavam proteção contra o sol com a sua boa sombra. Assim, os egipcios (cahan, provavelmente os escravos) começaram a usar essas folhas, que eram compostas por folhas de palmeiras, e outros mais sofisticados, por penas sobrepostas arqueadas por um longo cabo — que também serviam para ficar abanando a realeza enquanto a mesma permanecia sentada no seu altar — para proteger seus reis e rainhas do sol, proporcionando sombra em qualquer lugar que fossem.

Antes do século 18, não havia distinção entre guarda-chuva ou guarda-sol. Os chineses que começaram a usar os guarda-sois como aparatos para se protejerem da chuva, criando tecidos hipermeaveis.

ladywithparasol Durante muito tempo, as sombrinhas foram sendo associadas unicamente como assessórios femininos. Nenhum homem ousava usá-las. Quem usasse, era considera um efeminado, ou seja, um homem com costumes feminos.

Com a influência da igreja, os guarda-sóis foram tomando um espaço maior pela Europa. Um dos bons exemplos já visto por muitos, em filmes e séries, foi na era Vitoriana, onde toda donzela portava uma bela “sombrinha”, com bordas rendadas, usando-a como um grande utensílio de moda, de charme, beleza e sofisticação; como um apetrexo, assim como brincos e pulseiras são usados nos tempos atuais.

O uso generalizado pelos homens só veio a tona em meados do século XVIII, quando Jonas Hanway resolveu usá-lo durante 30 anos, se tornando o primeiro homem na história conhecida a ter a audácia de usar um guarda-sol em público.

Foi se tornando muito comum os cavalheiros usarem sombrinhas pretas, criando uma combinação com seus ternos, assim como os chapéus de abas precisamente redondas e de topo alto, daquela época.

Em 1852, Samuel Fox começou com o projeto que revolucionou o guarda-chuva, com a arquitetura de aço, sendo usado até os dias atuais.

Não tem como ficar sem um guarda-sol(chuva). São de crucial importância. Mães que precisam passear com seus bebes sem deixar a criança torrada, necessitam de uma sombrinha. Quem quer ir trabalhar e não ficar ensopado, também precisa.

Mas há quem diga que o guarda-chuva surgiu não como um utensílio de grande importancia, mas sim como uma praga, e tanto querem pegar o inventor desse objeto tão precioso, quanto os estudantes do ensino médio querem estrangular o “inventor” da matemática.

Li esse artigo e tenho que concordar que o guarda-chuva tem essas desvantagens. Mas sem ele, as coisas ficariam piores.

Há também quem use guarda-chuvas de forma muito inútil, como o gênio que teve a inutilidade em inventar um mini guarda-chuva para ser usado em coquetel.

Até agora isso só serve para ser jogado no lixo junto ao limão.

Pois bem. Para saber mais, visite essas fontes (em inglês) Oakthrift e Wikipédia.

No próximo post talvez eu volte com mais disposição e complexidade. Ainda estou tentando ambientar a minha mente e a voltar escrever textos com mais afinco.

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